A Prefeitura de Belém, por meio da Fumbel, lamenta profundamente o falecimento da cantora e compositora Karen Tavares, que estava hospitalizada desde o início de julho, diagnosticada com leucemia aguda. A morte cerebral foi confirmada neste sábado à tarde, pela família.

Karen deixa como legado musical uma obra autoral, com fortes influências do samba e da música afro amazônica; uma filha de 10 anos, muitos amigos e familiares. Artista e servidora pública, Karen Tavares
trabalhava no setor de humanização da Sesma. E além de grande intérprete, também era professora, atuando como educadora popular.
Apaixonada por música desde a infância, estudou piano e canto, transitando
por toda a sua carreira em repertórios diversificados, como o rock na banda
Sevilha; o samba ao lado da cantora Verena Torres, no projeto Samba de nós
duas; além de participação em diversos festivais que a colocaram em contato
com muitos compositores do estado do Pará.
Em 2017, mergulhando na obra de compositores como Almirizinho Gabriel, Arthur Espíndola, Allan Carvalho, Ronaldo Silva e Marcelo Sirotheau, ela inicia uma nova jornada musical, passeando pelas sonoridades mais brasileiras, indo do afoxé ao samba, que sempre esteve presente em toda a sua trajetória.

Em 2021, lançou “Mandou Chamar”, produzido com apoio da Lei Aldir Blanc de 2020 e premiado este ano como Melhor Álbum, na primeira edição do Prêmio Amazônia de Música, realizado no início de junho, no Theatro da Paz.
Nas 11 faixas inéditas, a cantora interpreta compositores paraenses e mergulha em sambas de roda, salsas, carimbós e lundus, se aprofundando na mistura de batuques de influências exteriores, como marambiré, jongo, aguerê e pilón.
O velório da artista inicia às 21h deste sábado, 29 de julho, na União Good Pax, na Tv. Lomas Valentina. O sepultamento será a partir das 10h, no recanto da Saudade na R. Jardim Providencia, 798 – Águas lindas – Ananindeua-Pa.
Ascom/FUMBEL