A noite desta terça-feira, 4, marcou o último dia em Belém da exposição “Itinerários da Independência”, que foi realizada no Portal da Amazônia durante três dias. Durante o dia, cerca de mil alunos da rede municipal visitaram a mostra e festejaram o aprendizado sobre o Brasil com recursos inovadores.
A exposição faz parte das ações comemorativas do bicentenário da Independência do Brasil, e é feita em um Caminhão Museu. A mostra, organizada pelo Senado Federal em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem com apoio da Prefeitura, em Belém, e conta a história do Brasil independente.
O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, visitou o espaço e conheceu os recursos audiovisuais e bibliográficos dentro do caminhão, para contar a história dos vários projetos e conflitos que existiram em torno desse processo político no Brasil.
O gestor municipal ressaltou a importância de expor de forma realista todo esse processo no Brasil. “A história do Brasil é de muita violência estrutural. O papel dos pensadores atuais tem sido fundamental na construção de uma historiografia nova, que mostra o que nós somos. Com essa exposição, as crianças puderam conhecer também as mulheres que fizeram parte desse processo da Independência”, destacou Edmilson.
Visitantes
Durante os três dias de exposição, carca de mil alunos da rede municipal de ensino visitaram o local, entre eles os estudantes da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (Ejai).
A artesã Sandra Cunha, de 55 anos, cursa o 1° ano na Escola Municipal Honorato Filgueiras, no bairro do Jurunas. Acompanhada de outros alunos da unidade, Sandra adorou a exposição. “Gostei muito, é uma forma de aprender mais. Ainda não sei muita coisa sobre a Independência do Brasil, mas fiquei curiosa”, comentou.
Balanço
Segundo Marcela Telles, responsável pelo projeto República da Universidade Federal de Minas Gerais, o saldo da visita a Belém é positivo. Agora a exposição segue para a cidade de Ouro Preto (MG)
“Foram três dias muito intensos e emocionantes. Muito legal compartilhar um pouco do que o caminhão produziu, nessa nossa tentativa de fazer uma narrativa descentralizada sobre a Independência e poder escutar e aprender com os alunos”.
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