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Mabe inicia treinamento de monitores para visitas guiadas, a partir de fevereiro

A partir de fevereiro, o Museu de Arte de Belém (Mabe) contará com guias preparados para receber o público e conduzi-lo pelos nove salões contando a história do acervo de obras de arte e do próprio prédio.  A presidente da Fumbel, Inês Silveira, esteve presente no acolhimento para dar as boas-vindas aos monitores, vindos das áreas da museologia, história, antropologia, arqueologia e artes cênicas.

A partir de fevereiro, o Mabe contará com guias preparados para receber o público e conduzi-lo pelos nove salões contando a história do acervo de obras de arte e do próprio prédio. 

A presidente da Fumbel, Inês Silveira, esteve presente no acolhimento para dar as boas-vindas aos monitores, vindos das áreas da museologia, história, antropologia, arqueologia e artes cênicas e todos falam além do português, pelo menos uma outra língua. São todos alunos universitários pela UFPA.

Douglas Luís Corrêa de Castro fala inglês, espanhol, italiano e japonês e cursa o 8° semestre em Licenciatura em História. Marcus Vinicius, que fala inglês, cursa o 4° semestre em Licenciatura em artes visuais, assim como Gabriel Ribeiro, também fluente em inglês. Madson Douglas Silva dos Santos, no 8° semestre de Licenciatura em Teatro, também fala inglês, como Vitória Cibele Maciel da Costa, que também vem das cênicas e, além de inglês, também é interprete em LIBRAS. 

Zelo pelo patrimônio

“A equipe do museu abraça uma grande responsabilidade: zelar pelo patrimônio histórico, que representa formação, educação e, acima de tudo, a história da nossa cidade. O Mabe agora passa a ter visitas guiadas com profissionais acompanhados e isso nos dá um salto de qualidade, podendo oferecer uma melhor experiência a cada visitante que entrar no museu”, enfatizou a presidente da Fumbel.

O acolhimento contou com um rico bate-papo sobre a história de Belém, o palacete e as obras de arte que compõem o acervo e que foram apresentadas detalhadamente. “Os estagiários foram acolhidos com essa mediação, para que possamos prepará-los para nossas programações. Eles estão conhecendo o espaço, toda história e se apropriando das obras e exposições que contemplam o palácio”, informa Nina Matos, diretora do Mabe.

“Esse momento de formação que estamos tendo é essencial também para que possamos saber como preservar nosso patrimônio histórico. Além disso, nos ajudou a conhecer mais sobre a nossa história, enquanto paraenses, e refletir sobre o local histórico que agora será o nosso local de trabalho”, declara Cibele Maciel, estudante de Produção Cênica e estagiária do Mabe.

Horário de funcionamento e eventos especiais

O Mabe está funcionando de terça a sexta, das 8h30 às 14h30 e aos domingos, das 9h às 13h, sempre gratuitamente  e vai abrir em outros horários em ocasiões especiais.  

“A partir de fevereiro, o Mabe começa a participar, de forma mais presente  das programações e projetos culturais da cidade. Vamos abrir ao público na primeira sexta-feira de fevereiro, acompanhando o movimento do projeto Uma Noite no Museu, desenvolvido pela Secretaria de Cultura do Estado, e estaremos também inseridos nos domingos do Projeto Circular, a partir do mês de abril. São projetos que possuem o objetivo de valorizar a história e o patrimônio cultural de Belém e estaremos juntos”, informa Inês Silveira.

Exposições abertas

O Museu de Arte de Belém completou 30 anos no dia 12 de janeiro, aniversariando junto com Belém. Composto por um rico acervo de cerca de duas mil obras de arte, o museu traz mostras históricas de longa duração, na parte superior do prédio, e no térreo duas exposições temporárias. 

Na Sala Antonieta Santos Feio está aberta, até dia 1° de março, a exposição “Belém no Acervo do Mabe”, reunindo telas e fotografias que revisitam o poema “Para Ler como quem anda nas ruas”, de João de Jesus Paes Loureiro. E na sala Theodoro Braga, o público confere “Arte na Obra”, também até final de fevereiro, com fotografias e registros que mostram o antes e o depois do prédio, homenageando também os trabalhadores que atuaram na obra.

(Texto em colaboração com o jornalista Vagner Mendes)

Texto:

Luciana Medeiros