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Programação da Prefeitura valoriza o carimbó e o mestre Verequete

O anfiteatro do Memorial dos Povos foi palco de um debate sobre o carimbó, considerado Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil e uma das mais fortes expressões culturais de Belém e do estado do Pará.

O encontro foi realizado na noite desta quarta-feira, 16, e faz parte da programação da Prefeitura de Belém para comemorar os 20 anos do lançamento do filme Chama Verequete.

O debate foi iniciado pelo presidente da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel), Michel Pinho, que expressou um pouco da importância do carimbó para o cenário cultural de Belém.

Sentimento – “O patrimônio imaterial, como o carimbó, está ligado ao sentimento. Esse patrimônio está no filme, na dança e na história. O carimbó fala daquilo que que não é real e concreto, fala da nossa história. Os nosso filhos, os nosso netos precisam sentir orgulho de Belém, do carimbó e saber quem é Verequete”, comentou.

Em seguida, o filme Chama Verequete foi exibido, para homenagear o maior representante do ritmo, o mestre Verequete. O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, acompanhou a exibição do curta-metragem ao lado do diretor do longa, Luiz Arnaldo Campos.

Apresentação – Para fechar a programação, o grupo Uirapuru se apresentou no anfiteatro, com diversas composições do mestre Verequete. O Grupo foi criado pelo músico e alguns dos seus componentes são familiares de Verequete.

O grupo animou os espectadores. A servidora pública Maria Silva, de 60 anos, dançou e cantou as composições e demonstrou todo seu amor pelo carimbó. “Eu amo esse ritmo, amo dançar carimbó. A nossa cultura deve ser mais valorizada, devemos sempre acompanhar e aplaudir”, comentou.

Patrimônio – Considerado Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, em 2014, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o carimbó é tradição com suas rodas e danças no Pará.

Para a cantora Jussara Lima, de 38 anos, o carimbó é mais que uma dança, é a identificação de um povo. “O carimbó faz parte da constituição do nosso imaginário e nós, enquanto povo paranse, nos reconhecemos com essa cultura”.